Sou engenheiro, atuei boa parte de minha vida profissional em tecnologia da informação, mas percebi, desde cedo, que não importava quão bem minhas soluções houvessem sido concebidas ou construídas, pois seu retorno estava sempre condicionado à forma como as pessoas a utilizariam.
Era a mesma Ferrari, mas o Schumacher e o Barichello tinham resultados diferentes! Não é assim também com as organizações? As máquinas, os sistemas, as instalações são semelhantes, senão iguais, porém os resultados são diferentes. Onde está a diferença?
Produtividade foi o tema negligenciado em nosso país nos tempos de bonança, pois o resultado vinha fácil, então, para que se preocupar! Agora é questão de sobrevivência e de nossa prosperidade futura como indivíduos, organizações e sociedade.
Em todo processo, operacional ou gerencial, há um padrão de comportamentos, identificável nas pessoas envolvidas, bem como regras, a maior parte das vezes implícitas que são seguidas. Dessa dinâmica podem emergir as zonas cinzentas entre áreas, os conflitos, a falta de sinergia que, entre outras mazelas das relações organizacionais, invariavelmente transforma a promessa de produtividade em algo aquém do esperado.
Felizmente, essas questões sutis podem ser trabalhadas a favor da organização, ao trazer um olhar para as pessoas, suas relações e seu grau de alinhamento.
GEORGE NECYK
george.necyk@ecosocial.com.br
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